Micro-Mobilidade

Revolucionando a maneira como nos movemos

68% de utilizadores preferem deslocar-se de scooters eléctricas por tornar a vida na cidade muito mais acessível

Os Veículos de Micro-Mobilidade (VMM) ou Veículos de Mobilidade Pessoal (VMP) embora ofereçam ligeira actividade física em comparação a andar de bicicleta, ainda fornecem uma forma intensa de exercício. Um estudo da Universidade de Brighton confirmou que andar de scooter por 45 minutos queima em média 350 calorias por hora. Médicos do Centro de Estudos Clínicos de Stanford também afirmam que ajuda a tonificar e fortalecer o corpo e promover estabilidade e coordenação corporal.

O VMP oferece uma oportunidade ímpar para estimular e impulsionar a economia, a produtividade e a actividade económica. Em uma pesquisa de 2019 em Auckland, Nova Zelândia, a plataforma de compartilhamento de scooters eléctricas, LIME (Fundada no Vale do Silício) descobriu que 68% dos utilizadores preferem deslocar-se de scooters eléctricas por tornar a vida na cidade muito mais acessível.

O VMP optimiza a economia de tempo e produtividade dos viajantes. De acordo com o INRIX Global Traffic Scorecard 2020, Sydney perdeu 51 horas devido ao congestionamento. Equivalendo 51% menos em relação a 2019 devido ao impacto da pandemia. Portanto, usar um VMP e fornecer infraestrutura de suporte para estas soluções de mobilidade reduzirá significativamente o tempo dos cidadãos à médio e longo prazo na Cidade de Maputo, aumentando a produtividade das empresas e dos indivíduos com sustentabilidade ambiental e tecnológica integradas.

A capacidade de mover os cidadãos de um ponto para outro é fundamental para a saúde e a vitalidade de uma cidade. No entanto, como a Cidade de Maputo continua a crescer a taxas sem precedentes, o fornecimento de transporte público eficiente, seguro e acessível têm-se tornado cada vez mais difícil. Congestionamento intenso, autocarros superlotados, longos tempos de espera e conexões perdidas são apenas alguns dos desafios que a Cidade de Maputo enfrenta enquanto luta com orçamentos e recursos cada vez menores para aumentar as frotas modais.

Esta iniciativa revolucionária abre espaço para as experiências que dão certo, que transformam para melhor a vida dos cidadãos através do uso inteligente e sustentável dos recursos disponíveis no universo contemporâneo 5.0.

A deficiente mobilidade originada pelo aumento do espaço para os automóveis em detrimento do espaço para as pessoas e meios de transporte sustentáveis é claramente percebida nos grandes centros urbanos como Maputo. O uso do transporte motorizado individual, em maiores proporções a transportes colectivos e transportes suaves, acarreta avultados prejuízos ambientais e urbanos, bem como para os usuários, sintetizados pelos congestionamentos, pois, à medida que o número de viaturas particulares em circulação aumenta, a velocidade média dos fluxos tende a diminuir, cresce o tempo de viagem e, como consequência, aumenta a poluição ambiental e doenças como o stress, exaustão psicológica, entre outras.

A consolidação do VMP como meio fidedigno de transporte, e não mais apenas como objecto do desporto e lazer, garante aos centros urbanos em desenvolvimento explosivo como Maputo, a promoção de uma melhor distribuição na realização das viagens, almejando, assim, uma mobilidade cada vez mais rápida, optimizada e sustentável. Os Veículos de Mobilidade Pessoal (VMP) vem sendo percebidos como uma alternativa ecológica e eficiente face ao transporte urbano de veículos automotores, e ganha cada vez mais espaço no cenário rodoviário metropolitano.

O uso de modos suaves de transporte, sendo os principais, o VMP, a bicicleta e a caminhada, são essenciais para um sistema de transporte sustentável. Uma elevada percentagem de viagens por modos de transporte suave contribui para um ambiente urbano mais atraente. Além disso, é cada vez mais reconhecido que a utilização de modos de transporte suave é uma forma eficaz para muitas pessoas lidarem com problemas de saúde e obesidade. A melhoria das condições do transporte sustentável beneficia directamente os usuários, e também beneficia a sociedade em geral, incluindo as pessoas que actualmente não se utilizam de calçadas e rodovias.

Uma mobilidade sustentável é definida como aquela capaz de satisfazer as necessidades de transporte e mobilidade actuais sem comprometer a capacidade das gerações futuras de satisfazerem as suas próprias. Com esse mesmo anseio das cidades, os Governos Municipais mais inteligentes têm-se mostrado cada vez mais preocupados com os efeitos nocivos do automóvel, ao mesmo tempo que se esforçam para criar um ambiente de suas cidades o mais ecológico e eficiente possível.

Os obstáculos criados por os automóveis, como a diminuição de vagas de estacionamento e aumento de impostos a circulação, acabam se tornando incentivos aos modos de transporte suave, como já aponta a Organização Mundial do Transporte (OMT). Decisões que restringem o uso do automóvel foram observados como fomentadoras de um maior uso do VMP, coadunando-se com as acções apontadas pela OMT. Características da infraestrutura urbana, como instalações de apoio aos VMP e bicicletários, também foram analisadas como elementos-chave para decisão de implementação de soluções de mobilidade suave.

ESTRATÉGIA DE GESTÃO (PÚBLICO-PRIVADA) INTEGRADA

Em relação às variáveis de decisão, parâmetros significativos dizem respeito, principalmente, às variáveis associadas com a melhoria da competitividade do VMP frente ao automóvel. Para ilustrar esta dicotomia, os gestores tem a possibilidade de seguir uma política activa de oneração de preços dos custos de estacionamento e de reorganização do espaço urbano da cidade. Este último tem o poder de reduzir o número de paradas e gargalos das viagens de VMP, alcançando um ganho de tempo em comparação com a mesma viagem feita de carro. Tais parâmetros resultam em duas formas de incentivar o uso do VMP: (1) melhorar a atractividade de modo a reduzir seus custos generalizados; e (2) criar modos concorrentes mais caros.

A combinação de políticas de compensação é um resultado ciclicamente encontrado em pesquisas de transporte, em geral, e também aplica-se para o uso da bicicleta eléctrica. A análise de regressão realizada pela Txapita Mobility, Lda em 2021 nas Jornadas Científicas do CEDAB (Coord. Prof. Doutor Carlos Serra) certificou que iniciativas de micro-mobilidade urbanas tem uma influência directa na escolha modal dos indivíduos quando se considera curtas e médias distâncias.

Uma gestão público-privada que adopte visões sustentáveis é importante para aumentar a demanda por uso de modos não-motorizados

A atitude dos usuários, desta forma, passa a ser produto de uma relação entre factores de adopção de políticas e de características de infraestrutura; quanto maior for o esforço do corpo gestor na promoção de políticas “verdes”, quantificada por uma infraestrutura voltada à micro-mobilidade, maior tenderá a mudança de atitude dos usuários, passando a mudar os hábitos para escolher modos que prezem pela saúde do indivíduo e do meio ambiente, transcendendo os limites físicos dos carros.

BENEFÍCIOS DOS VEÍCULOS DE MOBILIDADE PESSOAL (VMP)

A solução de Micro-Mobilidade da TXAPITA®

A nossa solução inclui estações de parqueamento e carregamento inteligente alimentado por corrente de energia híbrida (eléctrica + fotovoltaica/solar), e tem como principal objectivo, incentivar o uso destes veículos como meio de transporte quotidiano suáve (ecológico, prático e acessível).

A concepção geral da solução foi orientada no sentido de permitir uma fluida, racional e cómoda mobilidade de todos os cidadãos, desde professores e estudantes, comerciantes e turistas na via pública, à executivos e operários, democratizando a mobilidade, dirigindo os utentes à equipamentos e serviços segundo determinadas prioridades de segurança e de eficiência do transporte.